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Presidente do STF e do CNJ, ministro Barroso cumpre agenda em Roraima com diálogos com a magistratura, homenagem do TJRR e visita à Terra Yanomami

 
 imagem colorida do presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Cupello, ao lado do  presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, ambos estão posando para a fotografia segurando um certificado.
 
Em reconhecimento à dedicação à Justiça e à defesa dos direitos fundamentais, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi agraciado com a Medalha do Mérito Judiciário durante cerimônia no Palácio da Justiça Robério Nunes dos Anjos, em Boa Vista.
 
A honraria foi instituída em 20 de abril de 2022, pela Portaria TJRR/PR nº 364/2022, e tem como objetivo valorizar personalidades que prestaram relevantes serviços ao Poder Judiciário e à sociedade.
 
“Registro minha satisfação pelo acolhimento em Boa Vista. Embora esta seja minha primeira visita à cidade, considero extremamente enriquecedora a experiência e a oportunidade de dialogar com a magistratura local. Recebo com honra a Medalha do Mérito Judiciário”, afirmou o ministro.
 
O presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello, destacou o simbolismo do momento.
 
“Este é um marco que ficará guardado em nossas memórias e em nossos corações. Um momento significativo, que amplia nossa interlocução com as principais autoridades do Judiciário brasileiro e valoriza o trabalho desenvolvido em Roraima.”
 
Imagem colorida em plano aberto do Tribunal Pleno durante a cerimônia do "Diálogos da Magistratura com o Ministro Luís Roberto Barroso”. Ao fundo é possível ver a mesa de autoridades composta pelo presidente do TJRR e pela comitiva do presidente do STF E CNJ.
 
Antes da entrega da medalha, o ministro conduziu a 20ª edição do programa Diálogos da Magistratura, com a presença de desembargadores e juízes da Corte de Justiça roraimense.
 
O programa Diálogos da Magistratura é uma iniciativa inédita no país, idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e já realizada em todas as regiões, promovendo uma conversa direta e uma escuta ativa com magistrados. Em Roraima, o evento foi coordenado pela Associação dos Magistrados de Roraima (AMARR), sob a presidência do juiz Marcelo Lima. Desde o ano passado, o projeto levou o chefe do Poder Judiciário a quase todas as capitais, resultando em pautas concretas e mudanças efetivas na atuação da magistratura.
 
“Ser juiz hoje é estar preparado para o olhar crítico da sociedade e para os múltiplos interesses que encontramos ao longo da vida”, destacou Barroso durante o encontro.
 
O presidente da AMARR, juiz Marcelo Lima, acrescentou que a realização do programa em Roraima evidencia a importância do diálogo entre magistrados de diferentes instâncias e contribui para aprimorar práticas judiciais, garantindo respostas mais efetivas à sociedade.
 
“É uma grande satisfação participar do programa Diálogos da Magistratura em Roraima. Esta iniciativa permite que juízes e desembargadores compartilhem experiências, conheçam as demandas da magistratura local e promovam melhorias concretas no trabalho do Judiciário em benefício da sociedade”, afirmou o juiz Marcelo Lima, presidente da AMARR.
 
AGENDA INSTITUCIONAL
 
Imagem colorida mostra um grupo de pessoas caminhando sob uma estrutura coberta. Em primeiro plano, quatro homens vestidos com uniformes militares acompanham um homem de terno azul claro e gravata, que caminha ao centro. Atrás deles, há outros homens de terno e uma mulher de vestido roxo. O chão é de madeira e a cobertura é feita com lona branca sustentada por estrutura metálica. Ao fundo, mais pessoas aparecem no espaço.
 
Na manhã de segunda-feira (15), o ministro esteve na Casa de Governo Federal, acompanhado do presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello e do juiz Marcelo Oliveira, da Coordenadoria da Infância e Juventude.
 
A reunião apresentou dados e desafios da operação de desintrusão da Terra Indígena Yanomami, amparada na ADPF 709, relatada pelo ministro. O encontro contou com representantes do CNJ, TJRJ, TJSP, Censipam, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e Funai.
 
Foram discutidas ações de vigilância em barreiras fluviais, logística aérea, fiscalização de rodovias, inutilização de estruturas ilegais e operações especiais, como Catrimani II, Tormenta, Flecha Noturna I e II e Asfixia.
 
O ministro Luís Roberto Barroso ressaltou a cooperação entre os órgãos envolvidos.
 
“Contamos com o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, a Polícia Federal, a Força Nacional e a Funai, todos comprometidos com essa causa. É um esforço coletivo de gente séria que cumpre bem sua missão.”
 
O presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello, destacou a importância de critérios na aplicação da Justiça durante a desintrusão do garimpo.
 
“Acredito que a Suprema Corte vai analisar critérios fundamentais para conciliar a justiça formal e a justiça material, orientando magistrados na aplicação do Direito de forma mais ampla.”
 
O diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, ressaltou a relevância da visita do ministro a Roraima para acompanhar as atividades na Terra Yanomami.
 
“Foi importante a vinda do ministro Barroso para ele ver in loco o trabalho realizado por todos os órgãos no combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami.”
 
Imagem colorida em plano aberto durante a reunião na Casa de Governo. A mesa da reunião está cheia de autoridades e a sala possui bastante gente.
 
No período da tarde, o ministro visitou o Posto de Triagem da Operação Acolhida em Boa Vista, estrutura estratégica que integra a resposta humanitária do Governo Federal à crise migratória na região Norte. Localizado na Avenida Brasil, bairro 13 de Setembro, o posto realiza a recepção, identificação e triagem inicial dos migrantes que chegam ao Brasil pela fronteira com a Venezuela, além de oferecer serviços essenciais como vacinação, assistência médica, apoio psicossocial e orientações sobre regularização migratória.
 
Embora tenha sido criado inicialmente para atender cidadãos venezuelanos, o posto também acolhe migrantes de outras nacionalidades que chegam ao país em busca de proteção e melhores condições de vida. A operação é coordenada por uma força-tarefa composta por diversos órgãos federais, estaduais e municipais, em parceria com agências da ONU e organizações da sociedade civil.
 
VISITA À TERRA YANOMAMI
 
 Imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, o presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello e o Juiz Marcello Oliveira em área indigena.
 
No domingo (14), o ministro sobrevoou as áreas de Homoxi e Xitei, regiões fortemente impactadas pelo garimpo, e visitou o Polo Base Surucucu e a comunidade indígena de Palimiú, no município de Alto Alegre, onde dialogou com lideranças locais.
 
“A Constituição brasileira exige a proteção e a preservação das terras indígenas na maior extensão possível. Determinamos a desintrusão, que foi bem-sucedida, e vim verificar de perto os resultados dessas decisões judiciais”, afirmou Barroso.
 
Para o juiz Marcelo Lima, da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJRR, a visita teve um peso histórico:
 
“É uma honra receber o ministro Barroso, maior autoridade do Judiciário, e mostrar de perto os impactos do garimpo na Terra Yanomami.”
 
O xamã e presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), Davi Kopenawa Yanomami, ressaltou a importância da proximidade das autoridades com a realidade amazônica:
 
“É fundamental que as autoridades conheçam nossa realidade de perto. Essa visita permite ver com os próprios olhos os impactos do garimpo ilegal e compreender melhor a nossa luta.”
 
A presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, destacou a relevância do acompanhamento.
 
“Vivemos hoje uma fase de implementação de ações, mas os desafios ainda são enormes. Essa verificação do Judiciário é essencial para monitorar o andamento dessas medidas.”
 
O comandante militar da Amazônia, general Luiz Gonzaga Viana Filho, também ressaltou a importância da presença do ministro.
 
“O ministro Barroso pôde conhecer o Pelotão de Fronteira de Surucucu e perceber a grande redução dos sinistros que vinham acontecendo.”
 

 
A matéria possui um slide de fotos acima. A seguir a descrição na ordem de publicação:

Foto 1: Imagem colorida dos desembargadores (a) do TJRR, o presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Cupello, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso posando para a fotografia.
Foto 2: Imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso recebendo a medalha do presidente do TJRR. A frente está uma policial mulher e um homem.
Foto 3: A imagem mostra um grupo de pessoas reunidas embaixo de uma estrutura coberta. Em primeiro plano, algumas pessoas estão sentadas em bancos de madeira, de costas para a câmera, ouvindo atentamente. Em pé, ao centro, um homem de terno azul claro e gravata fala para o público, segurando papéis nas mãos. Ao lado dele, há militares fardados e outras pessoas de terno. À direita, uma fotógrafa registra o momento. No fundo, é possível ver mais pessoas acompanhando a cena.
Foto 4: imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso e o presidente do TJRR em um posto na comunidade indigena falando com militares e representantes.
Foto 5: Imagem colorida em plano aberto de um malocão. Nele há pessoas sentadas em círculos.
Foto 6: Imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, o presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello, o Juiz Marcello Oliveira, homens das Sesau, do exército e lideranças indígenas andando em ambiente a céu aberto.
Foto 7: Imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, o presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello, o Juiz Marcello Oliveira, servidores da CIJ, da comitiva e militares posando para fotografia em frente ao 4º PEF SURUCUCU
 


A matéria possui cinco fotos. A seguir a descrição na ordem de publicação:

Foto 1: imagem colorida do presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Cupello, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, ambos estão posando para a fotografia segurando um certificado.
Foto 2: Imagem colorida em plano aberto do Tribunal Pleno durante a cerimônia do "Diálogos da Magistratura com o Ministro Luís Roberto Barroso”. Ao fundo é possível ver a mesa de autoridades composta pelo presidente do TJRR e pela comitiva do presidente do STF E CNJ.
Foto 3: Imagem colorida mostra um grupo de pessoas caminhando sob uma estrutura coberta. Em primeiro plano, quatro homens vestidos com uniformes militares acompanham um homem de terno azul claro e gravata, que caminha ao centro. Atrás deles, há outros homens de terno e uma mulher de vestido roxo. O chão é de madeira e a cobertura é feita com lona branca sustentada por estrutura metálica. Ao fundo, mais pessoas aparecem no espaço.
Foto 4: Imagem colorida em plano aberto durante a reunião na Casa de Governo. A mesa da reunião está cheia de autoridades e a sala possui bastante gente.
Foto 5: Imagem colorida do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, o presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello e o Juiz Marcello Oliveira em área indigena.
 


Texto: Emily Soares e Mairon Compagnon - Jornalistas/ Wesley Vieira - Estagiário de Jornalismo
Fotos: NUCRI/TJRR - CNJ
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR
 
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