A agenda ambiental da administração pública e a evolução do Judiciário roraimense com o uso de Business Inteligence estão entre os temas das publicações, disponíveis na internet.
O currículo de Aldair Ribeiro dos Santos é extenso. Servidor do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), professor e poeta. Usuário da tecnologia assistida de implante coclear, ele nunca deixou que a deficiência auditiva fosse um obstáculo. Tornou-se especialista em Gestão Pública e Gerência de Cidades e, hoje, tem diversos artigos publicados em revistas científicas.
Em um deles, ele ressalta a importância do combate ao desperdício de recursos e da busca por eficiência nos gastos públicos. “É uma pesquisa bibliográfica com nuances de manual e foco na necessidade de adoção das chamadas práticas sustentáveis. Importante para o homem, o meio ambiente e, consequentemente, para os órgãos públicos”, explicou Aldair.
Alexandre Guilherme de Andrade Lopes Filho segue o mesmo caminho, mas em outra área: Gestão em Sistemas de Informação. Especialista em Sistema de Apoio à Tomada de Decisão, setor onde se encontra lotado, atualmente, ele, que é servidor do TJRR desde 2003, escreveu o artigo “A Evolução do Judiciário Roraimense com o uso de Business Inteligence”.
O servidor descobriu, durante uma conversa com analistas judiciários de tecnologia da informação sobre obtenção de dados em bases diferentes, que as consolidações eram realizadas de forma manual.
“A partir de 2012, com a criação da Base Processual Unificada (BPU), o Tribunal conseguiu extrair informações consolidadas de todas as unidades judiciais, desde sua criação, e passou de penúltimo colocado no ranking dos Tribunais de pequeno porte, para constar entre os primeiros e alcançar o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-JUS) em 100% pela 5ª vez consecutiva”.
De acordo com Alexandre, o TJRR está na fase de construção de uma fonte de dados para facilitar o acesso de todas as unidades judiciárias. A criação de painéis inteligentes proverá o cruzamento de informações para que se faça uma análise preditiva mais eficaz, principalmente no que diz respeito à inteligência corporativa.
A analista judiciária Maria de Jesus considera um caso de sucesso. Segundo ela, a pesquisa foi fundamental. “Antes da consolidação pela BPU, os dados eram extraídos, separadamente, em cada sistema e comarca e, só depois, consolidados manualmente e informados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Resultado disso: éramos o penúltimo colocado no ranking dos Tribunais de pequeno porte. Com a consolidação via BPU, o tribunal passou a constar entre os primeiros e alcançar o IPC-JUS 100%", pela 5° vez consecutiva.
Os artigos estão disponíveis na internet e podem ser lidos nos links abaixo:
https://www.cadernosuninter.com/index.php/meioAmbiente/article/view/1625
http://periodicorease.pro.br/rease/article/view/597