Foto: Oiran Braga
O comandante da Operação Acolhida, general Antônio Barros, apresentou o projeto de ação humanitária para o presidente do Poder Judiciário, desembargador Mozarildo Cavalcanti
Depois de conhecer o projeto Justiça Fluvial em Santa Maria do Boiaçu, no Baixo Rio Branco, o comandante da Operação Acolhida, general Antônio Barros, apresentou o projeto de implantação de núcleos de saúde para o presidente do Poder Judiciário, desembargador Mozarildo Cavalcanti.
O general disse que acredita que a experiência do TJRR com o trabalho que desenvolve junto às populações de maior vulnerabilidade pode servir como base para um atendimento mais amplo e eficaz do projeto que pretende desenvolver em parceria com diversas instituições.
Segundo ele, a ideia é atender a essas populações em maior vulnerabilidade social, como migrantes e indígenas, reduzindo a grande demanda do sistema público de saúde, que tem ficado cada dia mais sufocado com o crescimento populacional. Diante disso, tem buscado parceria de instituições como o TJRR, que já atua junto a esses públicos.
“Com o trabalho que temos realizado por meio da Operação Acolhida, também temos tido contato com demandas diversas relacionadas à saúde em que muitas vezes a única alternativa de solução é a judicialização. Acreditamos que com a parceria do TJRR essa judicialização deverá diminuir, e com isso a grande quantidade de processos que tramitam na justiça também”, comentou.
Os núcleos de saúde deverão ser implantados na Capital, Boa Vista, e no município de Pacaraima, oferecendo estrutura e especialidades médicas. Para isso, além das parcerias com o TJRR e também com o hospital Sírio Libanês, e universidades, o Exército está buscando financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “Nossa expectativa é que março de 2021 esse projeto esteja funcionando”, informou.
O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, avaliou o projeto como importante e sinalizou com a possibilidade da parceria. “É uma iniciativa muito importante e acreditamos que podemos contribuir. Vamos avaliar todas as possibilidades para colaborar da melhor maneira possível com essa ação, de forma que os serviços prestados pelo Poder Judiciário e pela Operação Acolhida sejam ainda mais efetivos oara a população”, declarou.