Pesquisa visa avaliar as dificuldades e os benefícios enfrentados pelos com a nova modalidade de trabalho imposto pela pandemia da Covid-19
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Desde de quando a OMS decretou a pandemia pelo novo Coranavírus magistrados e servidores do TJRR vêm atuando por meio do teletrabalho
Desde o momento em que o trabalho presencial foi suspenso, devido a pandemia provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19), decretada em março deste ano pela OMS (Organização Mundial de Saúde), magistrados e servidores do TJRR estão passando por uma adaptação na rotina de trabalho. Foi adotada como alternativa principal o teletrabalho para atendimento dos jurisdicionados (cidadãos e cidadãs assistidos pela Justiça) e prestação de serviços, quase 100% de forma digital.
Diante do novo contexto, a Corregedoria-Geral de Justiça do TJRR elaborou uma pesquisa para mensurar os impactos, benefícios e as dificuldades encontradas nessa nova modalidade execução dos trabalhos judiciários. Com os resultados obtidos por meio da pesquisa, a Corregedoria visa propor ações voltadas ao aprimoramento da qualidade do teletrabalho.
De início, a diretora da 1ª Vara do Tribunal do Júri e da Justiça Militar, Aline Moreira, já afirma que as dificuldades encontradas estão principalmente na adaptação da rotina em casa.
“Acredito que o teletrabalho será uma nova realidade para o judiciário. Com isso, ganha o TJRR, com redução nos custos operacionais e aumento de produtividade. E o servidor tem mais liberdade de horário para desempenhar outras atividades e passar mais tempo com a família. Além disso, ganha a sociedade com um judiciário mais eficiente, com a implementação de novas tecnologias e servidores mais produtivos”, avaliou.
O corregedor-geral de ustiça, desembargador Almiro Padilha, que está à frente da elaboração dos questionamentos, explica que é preciso ouvir magistrados e servidores, para tomar como base de projetos futuros.
“Sabemos que o teletrabalho como consequência da pandemia de Coronavírus não está sendo exercido de forma ideal, pois não só os colaboradores estão em casa, mas toda a família. Tudo isso impacta a vida pessoal e o trabalho dos nossos magistrados e servidores. A Corregedoria quer medir o tamanho deste impacto, conhecendo os benefícios e malefícios da modalidade. Com os resultados obtidos da pesquisa será possível estipular objetivos a serem alcançados, além de construir medidas para auxiliar nesse momento”, explicou o corregedor.
O questionário é destinado a magistrados e servidores. A pesquisa ficará disponível até o final do mês de junho. Ela pode ser acessada por meio do link: http://pesquisas.tjrr.jus.br/index.php/911829/lang-pt-BR