Após o diagnóstico, elaborado a partir das informações colhidas nos Círculos de Paz, propostas de objetivos, metas, indicadores e iniciativas serão submetidas à aprovação do Pleno do TJRR
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Magistrados, servidores e operadores do Direito foram os primeiros a participarem no novo método de diálogo adotado pelo TJRR, os Círculos de Paz
Os primeiros passos para a elaboração do Planejamento Estratégico do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) para os próximos seis anos já foram dados. Com um novo método de escuta, os Círculos de Paz, o Poder Judiciário de Roraima já dialogou com magistrados, servidores, promotores e procuradores do Ministério Público do Estado de Roraima, defensores públicos estaduais e advogados sobre as dificuldades e demandas atuais da Justiça Estadual, e o que se espera da instituição até 2026.
O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, destacou que a eficiência na gestão moderna pressupõe conhecimento dos anseios da sociedade e planejamento das ações futuras. “O Planejamento Estratégico é fundamental para promover uma atuação eficiente de qualquer instituição. Prova disso são os avanços alcançados pela Justiça Estadual desde a realização do primeiro planejamento. O que buscamos é melhorar cada vez mais e oferecer excelência na prestação jurisdicional aos cidadãos”, comentou.
Os trabalhos foram organizados pela SGE (Secretaria de Gestão Estratégica) do TJRR, que viabilizou os Círculos de Paz por meio de videoconferências, realizadas por turmas, que manifestaram posicionamentos a respeito da atuação da Justiça Estadual.
Segundo a secretária de Gestão Estratégica, Inaiara Sá, agora o próximo passo, de posse das primeiras informações colhidas, será de análise para a formulação de um diagnóstico estratégico, que servirá para nortear o novo planejamento.
Além da escuta dos públicos primários do TJRR (magistrados, servidores e operadores do Direito), o Poder Judiciário tem a intenção de promover os Círculos de Paz para toda a sociedade, realizando os diálogos com grupos representativos, como ONG's (Organizações Não Governamentais), associações, conselhos, comunidades indígenas, entre outros.
A secretária explica que é necessário ouvir o máximo possível de pessoas da sociedade para seguir promovendo as melhorias que o judiciário necessita. "Para a promoção da Paz Social, missão suprema do tribunal, é essencial conhecer as necessidades e expectativas dos diversos grupos que demandam a Justiça. Quanto mais gente participar, mais ideias e mais útil será o plano elaborado", observou.
A programação para a realização dos novos Círculos de Paz está sendo elaborada pela SGE e devem ouvir vários outros grupos da sociedade a partir do dia 1º de junho. “O processo de elaboração do Plano Estratégico está apenas começando. Após o diagnóstico, a equipe construirá propostas de objetivos, metas, indicadores e iniciativas para apreciação da sociedade e posterior aprovação pelo Tribunal Pleno”, explicou Inaiara, informando que a previsão de conclusão de todo esse ciclo é para o mês de novembro.