No decorrer do percurso, além de curtir a natureza, os participantes ainda recolheram mais de 70 quilos de lixo deixados às margens do rio e dentro da vegetação próxima da água
Fotos: Nucri e Caer
Esta foi a quinta edição do evento, que visa estimular a prática de exercícios físicos e a conservação ambiental
O último domingo, dia 26, foi diferente para voluntários e servidores do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima). Mais de 130 pessoas participaram da Caminhada Ecológica promovida pela Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima).
A ação, apoiada pelo Poder Judiciário, ocorreu na praia do rio Caranã, localizada no bairro de mesmo nome. Esta foi a quinta edição do evento.
O percurso da caminhada, de 4, 5 quilômetros, seguiu até a praia do rio Cauamé e os participantes, além de aproveitarem a natureza, realizaram a coleta de resíduos descartados irregularmente à beira do rio e no entorno da vegetação. Foram recolhidos mais de 70 quilos, entre plásticos, alumínio, papel e vidro.
Para a subsecretária de Planejamento, Gestão de Projetos e Sustentabilidade da SGE (Secretaria de Gestão Estratégica) do TJRR, Érika Horta, é importante o Tribunal apoiar essas atividades em prol do meio ambiente.
“ Eventos sustentáveis fazem parte do calendário anual de atividades do Poder Judiciário, e parcerias como estas com a Caer fortalecem as ações que planejamos”, comentou a subsecretária.
O treinador físico Harisson Morais considera que incentivar atividade física, aliada à preservação da natureza, é a chave para uma vida melhor. “A Caminhada, além de promover atividade física para as pessoas, é uma ação que ajuda a cuidar dos nossos mananciais”, disse.
Vitor Rodrigo Magalhães, de 11 anos, já aprendeu que cuidar do meio ambiente é importante para o futuro. “ É a primeira vez que eu participo. Espero contribuir, recolher o lixo e incentivar a todos, pois a praia não é lugar de jogar lixo”, disse.
A servidora do Judiciário, Poliana Moura, acredita que sempre é o momento de exercer as boas práticas em razão do bem maior que é a preservação das águas. “É uma oportunidade de fazer diferente, pensando nas gerações futuras”, enfatizou.
Além de voluntários e servidores, participaram também a associação de catadores para auxiliar na separação dos resíduos, entre recicláveis e não recicláveis.