Foto: Divulgação
A primeira reunião do ano já foi realizada para definir os rumos de atuação para 2020
A Cpai (Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão) do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) realizou na última sexta-feira, dia 17, a primeira reunião do ano para definir os rumos de atuação para 2020. Além dos projetos que já realiza, a Cpai pretende expandir as ações, atuando em parceira com a Subsecretaria de Saúde do Tribunal para atenção às pessoas com deficiência emocional, além do envolvimento mais ativo com entidades que atendem pessoas com deficiências.
Dentro do planejamento está a participação de encontros junto ao Conselho Estadual do Direito das Pessoas com Deficiência, que pretende ouvir as Associações do segmento, com o objetivo de verificar as necessidades. O primeiro encontro está previsto para o final do mês de fevereiro.
A presidente da Cpai, desembargadora Tânia Vasconcelos, explicou que além das deficiências físicas e sensoriais, que é o que comumente se tem catalogado, existem servidores com deficiências emocionais.
“Essas deficiências geram problemas psicológicos, como a depressão, dependência alcoólica, drogas e outros, afetando diretamente o trabalho e a vida desses servidores. Como consequências, a diminuição do rendimento no trabalho ou até o afastamento, afetando a vida em todos os aspectos”, explicou.
Para a desembargadora, é preciso ir ao encontro destes servidores. “A gente tem que tratar os servidores com amor, saber ouvir, espalhar um pouco mais de afeto, que é o que faz tudo ficar melhor, mostrar empatia para com o servidor”, comentou.
Nesse sentido, a Cpai busca uma parceria com a Secretaria de Saúde do TJRR, a fim de trabalhar, juntos, temas como o suicídio, a depressão, o alcoolismo e muitos outros que estão ligados às deficiências emocionais.
PRATICANDO AS DIFERENÇAS - Em março está previsto o retorno dos encontros e das oficinas “Praticando as Diferenças” em todos os prédios do TJRR, da Capital e do Interior. As oficinas, conduzidas pela servidora Vera Sábio, serão realizadas com servidores do Judiciário, com a intenção de sensibilizá-los quanto à importância de se colocarem no lugar das pessoas com deficiência que fazem parte do público do Tribunal, precisando ser atendidas em qualquer unidade da Justiça com respeito e empatia.