As ações são desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação
Foto: Nucri
Em 2019, mais de 800 crianças participaram do programa, que aborda temas como intolerância, desigualdade de gêneros e sobre a Lei Maria da Penha
Com previsão para retomar as atividades a partir do mês de fevereiro, o programa Maria vai à Escola, do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), responsável por incluir no currículo escolar da rede municipal de ensino a discussão e o combate a temas relacionados ao racismo, à intolerância e à desigualdade de gêneros, deverá ampliar as atividades para mais escolas neste ano de 2020.
Em 2019, o programa executado pela Coordenadoria Estadual da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar, do TJRR, foi realizado em sete escolas da Capital, Boa Vista. Este ano, o Tribunal de Justiça se organizou para viabilizar ações em 10 escolas.
Segundo a pedagoga da Coordenadoria Estadual da Mulher, Aurilene Mesquita, um plano de expansão do projeto Maria vai à Escola foi elaborado ainda em 2019 e a expectativa é disseminar ainda mais conhecimentos sobre direitos humanos, cidadania e Lei Maria da Penha.
“Além de ampliar, fazendo chegar a mais escolas, nos dedicamos ao aperfeiçoamento do programa para que seja aplicado de forma eficaz, utilizando os métodos e técnicas próprias da educação lúdica”, comentou.
Fruto da parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o programa Maria vai à Escola atende os alunos que estão cursando o 5° ano do ensino Fundamental, agregando à grade escolar temas como direitos humanos, igualdade de gênero e etnia.
A professora Antonia Maria, uma das pedagogas participantes do programa do TJRR, observa que o Maria vai à Escola é um projeto educativo/preventivo que não visa colher resultados imediatos, mas a longo prazo.
“A violência não escolhe idade. Então, com essa parceria queremos fazer um trabalho preventivo para evitar possíveis episódios de violência no futuro. Os temas trabalhados envolvem direitos humanos, cidadania e uma abordagem das violências domésticas e Lei Maria da Penha, levando em consideração a faixa etária”, observou.
Outras informações sobre como funciona e como é possível inserir a escola no cronograma de atividades podem ser obtidas por gestores, professores e até pais, ligando para o telefone da Coordenadoria de Violência Doméstica: 095 3194-2649.