Em apenas sete dias foram realizados 432 atendimentos médicos, a emissão de 366 CPFs, de 205 títulos de eleitor, 126 carteiras de identidade, além de 98 processos judiciais
Fotos: Orib Ziedson
Essa edição embarcada da Justiça Itinerante ocorreu de 20 a 26 de agosto, passando por sete comunidades da região
Equipes do Poder Judiciário, em ação conjunta com diversas instituições parceiras, realizaram mais de 1.200 atendimentos nas comunidades ribeirinhas do Baixo Rio Branco e Rio Negro. Numa viagem feita de barco, no período de 20 a 26 de agosto, foram atendidas as comunidades do Remanso, Santa Maria, Sacaí, Terra Preta, Cachoeirinha, Caicumbi e Itaquera. Todas localizadas entre o Baixo Rio Branco e Rio Negro (Roraima e Amazonas).
A distância e a complexidade de deslocamento dificultam o acesso dessas populações aos serviços públicos. Por esse motivo, o TJRR (Tribunal de Justiça do Estado de Roraima) leva, por meio do programa Justiça Itinerante, os serviços do judiciário que eles mais necessitam.
O número de atendimentos confirma a relevância da ação e das parcerias institucionais, como com o MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima), a Receita Federal, o TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral de Roraima), o Instituto de Identificação do Estado de Roraima e o CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima).
Em apenas sete dias foram realizados 432 atendimentos médicos, a emissão de 366 CPFs (Cadastro de Pessoa Física), de 205 títulos de eleitor, 126 carteiras de identidade, além de 98 processos da Vara da Justiça Itinerante.
A juíza da Itinerante, Patrícia Oliveira, disse que as equipes passaram por sete comunidades, mas atenderam efetivamente nove, pois as pessoas vinham de outras localidades para ter acesso aos diversos serviços oferecidos.
“O maior número de atendimentos foi na Cachoeirinha, porque está próxima a outras comunidades menores. Num período tão curto, não economizamos esforços; foram mais de mil atendimentos realizados. A parceria é fundamental, nossa atuação junto às comunidades ribeirinhas é muito significativa. É emocionante ver as pessoas tão felizes e esperançosas em ver seus direitos reconhecidos e suas urgências tratadas”, afirmou a juíza.