Fotos: Antônio Diniz
A entrega das estruturas montadas para a Polícia Civil e o MPRR foi realizada no final da manhã desta sexta-feira, dia 15, pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mozarildo Cavalcanti
A partir de agora Polícia Civil e MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima) passam a contar com mais condições para o desenvolvimento dos serviços prestados à população. A nova gestão do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) realizou no final da manhã desta sexta-feira, dia 15, no Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, no bairro Caranã, a entrega de duas salas, uma para a Polícia Civil e outra para o MPRR.
A intenção, segundo o diretor do Fórum, juiz Breno Coutinho, é ajudar a melhorar o serviço prestado à sociedade. “Disponibilizando esse espaço para a Polícia e o MP estamos ajudando na melhoria do trabalho deles e consequentemente no nosso. No fim, quem ganha é o cliente final, que é a sociedade, que utiliza nossos serviços”, observou, destacando que essas medidas vão ajudar o andamento do processo eletrônico do judiciário e quem sabe na extinção total do papel, passando a funcionar tudo de forma mais rápida e eficiente.
O corregedor geral do TJRR, desembargador Almiro Padilha reconheceu como importante o trabalho desta nova gestão em reforçar as parcerias institucionais. “Fortalecendo as parcerias, que são fundamentais, criamos maior aproximação e com isso a melhoria do relacionamento entre as instituições, o que proporciona um melhor trabalho. E essa iniciativa do presidente do tribunal, desembargador Mozarildo Cavalcanti, em trabalhar de maneira democrática, buscando ouvir todos, se aproximar de todos e aumentar o nível de parcerias é fundamental”, declarou.
O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, destacou a eficiência de toda a equipe do Fórum Criminal que conseguiu preparar toda a estrutura adequada para receber ambas as instituições contempladas com os espaços e com isso, contribuir para a melhoria do trabalho no sistema judiciário como um todo.
Ele reconheceu a inciativa do servidor do TJRR, o chefe do Cartório Distribuidor, Márcio André Sobral, que foi quem formatou um projeto para a viabilização da sala para a Polícia Civil e destacou também o trabalho do juiz Breno Coutinho em buscar ampliar o espaço destinado ao MPRR, que agora passa a contar com uma estrutura ampliada, com duas salas para o desenvolvimento dos trabalhos e serviços da instituição.
“Essas iniciativas ajudam no fortalecimento das nossas parcerias e na aproximação que queremos fazer cada vez maior com todas as instituições, Polícia, Ministério Público, Defensoria, Advocacia. Incrementar o bom relacionamento, ajudando na melhoria das condições de trabalho das instituições parceiras, contribui para o bom funcionamento de todo o sistema judiciário que se torna mais ágil e eficiente”, declarou.
O delegado geral da Polícia Civil de Roraima, Herbert Amorim, foi pessoalmente receber as chaves da sala que foi disponibilizada pelo TJRR para a instituição e ressaltou a necessidade desta ação. “Essa é uma oportunidade de estarmos mais próximos da Justiça, até porque a Polícia Civil é do Judiciário e essa relação precisa ser cada vez mais fortalecida e estreitada”, declarou.
O procurador de Justiça do MPRR, Alessandro Tramujas, também destacou a importância da instituição ter o espaço de atuação ampliado dentro da estrutura do Fórum Criminal. “Essa é uma estrutura muito boa, bem conservada e administrada e com isso, todos têm a ganhar”, declarou.Os novos espaços montados pelo TJRR no Fórum Criminal para as instituições parceiras têm mobiliário e equipamentos também disponibilizados pela Justiça Estadual. Para a Polícia Civil, a sala é a de número 9 e funciona no térreo do prédio, e para o MPRR, a sala é a 132, no segundo andar.O Fórum Criminal funciona na avenida José Tabira de Alencar Macedo, número 602, no bairro Caranã, zona Oeste de Boa Vista, de segunda a sexta-feira, e aos fins de semana, em regime de plantão. O telefone para contato é o 3194-2699.
Estrutura para atender Polícia Civil partiu de iniciativa de servidor do TJRR
O chefe do Cartório Distribuidor do Fórum Criminal, Marcio André de Sobral disse que a intenção é melhorar o relacionamento entre as instituições e tornar o trabalho mais eficiente
E como foi destacado na solenidade de entrega das salas para as instituições parceiras, ocorrida nesta sexta-feira, dia 15, no Fórum Criminal, uma das principais iniciativas para que essas ações fossem concretizadas partiu de um servidor do TJRR, preocupado em apresentar resultados ainda mais eficientes da Justiça Estadual para a sociedade.
A ideia de oferecer também uma estrutura para Polícia Civil do Estado, a exemplo da DPE (Defensoria Pública do Estado), MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima), que já tinha espaço para trabalho, agora ampliado, e da OAB-RR (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima), foi do chefe do Cartório Distribuidor do Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, Marcio André de Sobral.
Ele explicou que desde 2017, o Projudi (Processo Eletrônico do Judiciário de Roraima) somente aceita processos na versão física, caso o sistema esteja fora do ar. Delegados e escrivães podem alimentar e fazer a própria distribuição dos processos, partindo das delegacias. No entanto, isso não ocorria e um grande volume de processos em papel continuava sendo enviado à Justiça, agravando o trabalho e o relacionamento entre as instituições.
Diante desta questão, uma equipe foi visitar a estrutura da Polícia Civil para saber sobre as dificuldades de se adequarem ao Projudi e garantir ao sistema um bom funcionamento, já que os profissionais envolvidos neste trabalho receberam treinamento do TJRR, e dentre as dificuldades encontradas no sistema de segurança pública estadual, estava o serviço de internet deficitário, dentre outros.
Como a questão da internet era uma dificuldade do Executivo e não do Judiciário, e para ajudar no trabalho da Polícia Civil e consequentemente da Justiça Estadual que recebe as demandas da instituição, Sobral elaborou uma solicitação fundamentada por todo levantamento que realizou com a equipe do cartório para buscar um espaço que pudesse oferecer uma estrutura para a realização dos serviços da polícia dentro do fórum.
“Tivemos a satisfação de ter nossa sugestão acolhida e agora com a concretização do projeto, com todo um aparato disponibilizado pela Justiça à Polícia Civil, a expectativa é tudo funcione com mais eficiência, rapidez e que possamos eliminar a maioria dos erros que antes ocorriam nos processos com a alimentação ou distribuição no sistema a partir das delegacias da Polícia. Eles estarão mais próximos da gente, poderão tirar as dúvidas pessoalmente e nós estaremos aqui para ajudar. A intenção é aprimorar o trabalho da Polícia Civil e tornar o Judiciário de Roraima de maior qualidade”, comentou.