Para melhor atender a população com deficiência que procura o Tribunal de Justiça de Roraima, além dos próprios servidores da instituição, o TJRR investe em ações e projetos voltados a esse público.
Em setembro de 2017, o TJRR realizou o evento “Praticando as diferenças” idealizado pela servidora Vera Sábio. Foram três dias de oficinas com os servidores do Tribunal de Justiça dos prédios, administrativo, Fórum Criminal e Fórum Cível, na intenção de sensibilizar os servidores, quanto à importância de se colocarem no lugar das pessoas com deficiência e que precisam ser atendidas em quaisquer locais da Justiça, recebendo respeito e empatia.
A presidente do TJRR, desembargadora Elaine Bianchi participou de todas as atividades nas unidades e deu seu testemunho como mãe de um deficiente. “Acessibilidade deveria ter como sinônimo: O acolhimento”.
Por meio da Escola do Judiciário, o Tribunal realiza cursos de língua estrangeiras e de libras – Língua Brasileiras de Sinais. O objetivo dessas ações formativas foi desenvolver habilidades em nível básico, de modo a permitir o conhecimento necessário para uma prestação objetiva de informações à clientela do Poder Judiciário que se comunique por meio de uma dessas modalidades, contribuindo igualmente para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores do Tribunal de Justiça de Roraima.
Em alusão ao dia nacional de luta da pessoa com deficiência, dia 21 de setembro deste ano, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJ, promoveu o evento intitulado “TJRR de Portas Abertas para a Inclusão” e contou com a presença do intérprete de libras contratado pelo TJRR para auxiliar no processo de comunicação.
Para melhor atender crianças e adolescentes vítimas de abusos, durante a entrevista na sala de depoimento especial, o Tribunal de Justiça de Roraima, por intermédio da Coordenadoria da Infância e Juventude capacitou intérpretes em libras – Língua Brasileiras de Sinais, Língua materna indígena e espanhola, além de entrevistadores forenses.
A capacitação para servidores do TJRR, foi ministrada pelas moderadoras da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJ do Mato Grosso do Sul, Rosa Pires Aquino, psicóloga e Doemia Ignez Ceni, assistente social. As aulas começaram no dia 24 de setembro, finalizando dia 28. O objetivo foi conhecer a técnica da escuta especializada e do depoimento especial de crianças e adolescentes para superação dos métodos tradicionais utilizados, a fim de garantir uma atuação mais eficaz do entrevistador forense no Sistema de Justiça.
De acordo com as moderadoras, o TJRR inova com essa prática, pois dá exemplo a outras regiões do País. “A metodologia prevê isso, pois temos que respeitar a cultura onde a criança está inserida e um dos fatores importantes é justamente respeitar a língua nativa. Se essa criança ou adolescente têm algum problema cognitivo. Se é surda, muda ou fala outra língua”.
Boa Vista, 16 de outubro de 2018
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais
Escritório de Comunicação