O Tribunal de Justiça de Roraima, em consonância com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e da Escola do Poder Judiciário de Roraima (EJURR), está promovendo o “XIII Curso Básico em Mediação Judicial” para servidores e profissionais liberais.
Esta edição do curso conta com a participação dos instrutores: juiz André Carias de Araújo que é coordenador do Núcleo de Conciliação das Varas de Família e Sucessões de Curitiba/PR, juiz Aluizio Ferreira Vieira, coordenador do Polo de Conciliação Indígena Maturuca e dos servidores Shiromir de Assis Eda e Fabiana do Amaral Gonçalves.
O curso faz parte do processo de formação de mediadores para atuação nos Centros Judiciários de Soluções de Confitos (CEJUSCs), no Cartório Unificado dos Juizados Especiais, assim como em outras unidades do Judiciário, e tem por objetivo a formação de mediadores judiciais com aulas expositivas seguidas por atividades práticas, além da discussão de situações-problema e resolução mediante aplicação de técnicas adequadas à solução de confitos.
De acordo com o juiz André Carias de Araújo, essas técnicas são voltadas à busca da resolução através das próprias partes envolvidas, com o auxílio de um facilitador treinado para atuar em conciliação e mediação e vão além das questões fáticas e legais, considerando também os interesses e os sentimentos subjacentes aos problemas em análise.
“Quando os objetivos são alcançados por essa via, o acordo obtido é mais duradouro e pode preservar a relação amistosa entre as partes, o que é fundamental em casos de família ou entre vizinhos, por exemplo” disse.
Tanto a parte teórica (40 horas) quanto a prática (80 horas) serão desenvolvidas na modalidade presencial. A teoria é oferecida no prédio da Escola do Poder Judiciário de Roraima, de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 14h às 18h, no período de 10 a 14 de setembro. A parte prática será realizada nos Centros Judiciários de Solução de Confitos, com um total de 120 horas.
Para ser mediador judicial é necessário ter ao menos dois anos de graduação no Ensino Superior e 100% de frequência em curso de mediação credenciado junto à ENFAM.
*Com informações do NUPEMEC
Boa Vista, 13 de setembro de 2018.
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais – NUCRI
Escritório de Comunicação