O Tribunal de Justiça de Roraima, por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI/TJRR) e em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), deu início à implementação do sistema de Inteligência Artificial Arandu entre os dias 11 e 15 de novembro, com colaboração técnica da Subsecretaria de Sistema e de um analista da empresa contratada Sonda.
A adoção do sistema Arandu pelo TJRR tem como objetivo acelerar os trâmites judiciais e melhorar o atendimento aos jurisdicionados. Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TJRR, Tiago Lobo, a ferramenta representa um grande avanço para a Justiça roraimense.
"O Tribunal de Justiça de Roraima tem avançado significativamente em modernização tecnológica para agilizar o atendimento aos nossos jurisdicionados. A implementação do sistema de Inteligência Artificial Arandu representa um passo estratégico, ao permitir que demandas repetitivas e processos similares sejam analisados de forma ágil e precisa. Essa tecnologia reduz o tempo de tramitação dos processos, promovendo uma resposta mais rápida e eficiente para o cidadão".
Desenvolvida pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC) do TJAM, sob a coordenação da desembargadora Vânia Marques Marinho, presidente da Comissão de Gestão de Tecnologia da Informação, a ferramenta Arandu foi projetada para identificar demandas repetitivas e predatórias no sistema judicial, contribuindo para uma gestão processual mais eficiente.
O sistema Arandu, que significa "entendimento, conhecimento, sabedoria" em tupi, é capaz de "aprender" com o vasto acervo de processos do TJRR. Ao receber uma nova petição ou ao consultar uma já existente, o sistema compara em tempo real esses documentos com o histórico completo do tribunal.
Rhedson Esashika, diretor da Seção de Inteligência Artificial da SETIC do TJAM e responsável pela implementação do Arandu em Roraima, destaca os benefícios da ferramenta.
"O sistema de inteligência artificial Arandu tem a capacidade de analisar o acervo do TJRR em tempo real, tornando possível verificar a similaridade de um processo atual com o histórico completo do tribunal."
Texto: Eduardo Haleks - Jornalista
Fotos: Giovanni Reis
Nucri/TJRR - Novembro/2024