O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) inicia nesta quarta-feira (20) a Semana de Luta pelos Direitos da Pessoa com Deficiência, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro.
A abertura da campanha será marcada pela publicação do artigo da presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJRR, desembargadora Tânia Vasconcelos, intitulado: "A inclusão é justiça com cuidado e saúde".
A abertura da campanha será marcada pela publicação do artigo da presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJRR, desembargadora Tânia Vasconcelos, intitulado: "A inclusão é justiça com cuidado e saúde".
A inclusão é justiça com cuidado e saúde
A saúde das instituições depende da saúde de seus membros, servidores e colaboradores. No Judiciário isso não é diferente. Garantir esse estado de saúde física e emocional, implica em dar atenção, distribuir cuidados, dar apoio, além de promover a valorização e inclusão daqueles que, distinguidos pela natureza, possuem necessidades especiais para viver e poder contribuir com suas forças de trabalho.
Atento e sensível, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 230 de 22/06/2016, atualizada em 2021 pela Resolução 401, de 16/06, onde constam conceitos e orientações visando a criação de um padrão mais inclusivo e capaz de assegurar a mais ampla e irrestrita acessibilidade ao Poder Judiciário, o que vêm sendo observado pelos tribunais interessados em somar para a construção de um ambiente de trabalho e de entrega da prestação jurisdicional mais inclusiva, capaz de garantir a plena acessibilidade e a inclusão das pessoas com deficiência.
Assaz desafiadora, a política exige de nós, pessoas aparentemente sem limitações, uma disposição incomum e generosa fração de amor pelo próximo.
Habitasse esse amor em nós, tudo ficaria mais fácil e acessível, entretanto, vivemos em tempos de escassez, dominados pela indiferença, fruto do egoísmo.
Sem perder as oportunidades, nosso Tribunal vem promovendo reformas em seus prédios e implementando compras que já permitiram a aquisição de ferramentas para melhorar as condições de trabalho, a comunicação e o conforto dos servidores e dos jurisdicionados, cujas aquisições representam um avanço significativo e importante para a entrega do nosso produto: justiça, restando como questão a se resolver, a empatia, o que, nada obstante o esforço empreendido pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), com oficinas, rodas de conversa e outros meios de sensibilização, ainda estamos muito próximos da linha de largada, exigindo muita inspiração para o convencimento e boa vontade de todos.
Otimista, acredito no AMOR que mais cedo ou mais tarde, vencerá o preconceito e a discriminação que barra, angustia e deprime os mais vulneráveis.
E então, afinados, entoaremos uma canção única que refletirá a igualdade e o fim das diferenças que impedem o surdo de ouvir, o cego de ver, os que não tem pernas de andar e os sem braços de receberem o abraço fraterno do JUDICIÁRIO amigo.
E assim, de grão em grão, a montanha será erguida, a luta será vencida e os dias difíceis serão substituídos e esquecidos. 21 de setembro Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Desembargadora Tânia Vasconcelos
Presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça de Roraima.
A saúde das instituições depende da saúde de seus membros, servidores e colaboradores. No Judiciário isso não é diferente. Garantir esse estado de saúde física e emocional, implica em dar atenção, distribuir cuidados, dar apoio, além de promover a valorização e inclusão daqueles que, distinguidos pela natureza, possuem necessidades especiais para viver e poder contribuir com suas forças de trabalho.
Atento e sensível, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 230 de 22/06/2016, atualizada em 2021 pela Resolução 401, de 16/06, onde constam conceitos e orientações visando a criação de um padrão mais inclusivo e capaz de assegurar a mais ampla e irrestrita acessibilidade ao Poder Judiciário, o que vêm sendo observado pelos tribunais interessados em somar para a construção de um ambiente de trabalho e de entrega da prestação jurisdicional mais inclusiva, capaz de garantir a plena acessibilidade e a inclusão das pessoas com deficiência.
Assaz desafiadora, a política exige de nós, pessoas aparentemente sem limitações, uma disposição incomum e generosa fração de amor pelo próximo.
Habitasse esse amor em nós, tudo ficaria mais fácil e acessível, entretanto, vivemos em tempos de escassez, dominados pela indiferença, fruto do egoísmo.
Sem perder as oportunidades, nosso Tribunal vem promovendo reformas em seus prédios e implementando compras que já permitiram a aquisição de ferramentas para melhorar as condições de trabalho, a comunicação e o conforto dos servidores e dos jurisdicionados, cujas aquisições representam um avanço significativo e importante para a entrega do nosso produto: justiça, restando como questão a se resolver, a empatia, o que, nada obstante o esforço empreendido pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), com oficinas, rodas de conversa e outros meios de sensibilização, ainda estamos muito próximos da linha de largada, exigindo muita inspiração para o convencimento e boa vontade de todos.
Otimista, acredito no AMOR que mais cedo ou mais tarde, vencerá o preconceito e a discriminação que barra, angustia e deprime os mais vulneráveis.
E então, afinados, entoaremos uma canção única que refletirá a igualdade e o fim das diferenças que impedem o surdo de ouvir, o cego de ver, os que não tem pernas de andar e os sem braços de receberem o abraço fraterno do JUDICIÁRIO amigo.
E assim, de grão em grão, a montanha será erguida, a luta será vencida e os dias difíceis serão substituídos e esquecidos. 21 de setembro Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Desembargadora Tânia Vasconcelos
Presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça de Roraima.