Fonte Ejurr
A política de conciliação no Sul ganhou reforço com a conclusão da etapa teórica do curso de Mediação Judicial promovido pela Escola Judicial de Roraima (Ejurr). As atividades foram realizadas em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e a Comarca de Rorainópolis, entre os dias 21 e 25 de agosto no Fórum Desembargador José Lourenço Furtado Portugal no município de Rorainópolis.
O curso teve a participação de 18 pessoas, entre servidores públicos e representantes da sociedade, que atenderam os critérios como formação há pelo menos dois anos em curso de graduação reconhecido pelo MEC e capacidade civil.
Os formadores da capacitação foram os servidores do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), Shiromir Eda e Cristiano Oliveira, ambos com experiência na área de conciliação e mediação de conflitos.
Para o formador Shiromir Eda, o curso vai auxiliar a realidade do município não apenas na esfera do Poder Judiciário mas em diversas áreas.
“A importância dessa capacitação com os moradores e residentes de Rorainópolis é que eles poderão auxiliar a própria comarca, onde o Judiciário necessita de um tratamento adequado aos conflitos e as demandas que chegam. Ter pessoas da própria comunidade in loco auxiliando nesses conflitos, é importante até mesmo na resolução de conflitos comunitários e não só do Poder Judiciário”.
O curso seguiu o formato indicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 40 horas de aulas teóricas e na fase prática que será cumprida por meio de estágio, a carga horária será de 80 horas. Com o cumprimento de todas as fases, os cursistas serão certificados e credenciados pelo Poder Judiciário de Roraima a atuarem como mediadores.
O formador Cristiano Oliveira ressaltou que de acordo com o conteúdo do curso, a capacitação presencial torna-se indispensável.
“Quando se trata de mediação a gente fala que é um curso de imersão, e há um acompanhamento posterior. No caso deles, ainda vamos acompanhá-los por cerca de um ano de perto para que eles concluam o módulo prático do curso de mediação”.
O veterinário Mário Andrade, foi um dos cursistas. Ele tem interesse em atuar futuramente como mediador judicial e contribuir com tioda a comunidade.
“É um assunto diferente, interessante e que não só abrange a justiça. A orientação do curso é também levar para nossa vivência do dia a dia.É tentar mediar, conciliar os conflitos não só para desafogar a justiça mas para melhorar o convívio da comunidade. Está sendo muito esclarecedor”.
Para o juiz Eduardo Álvares, da 1ª Titularidade da Comarca de Rorainópolis e coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) do Poder Judiciário de Roraima a atividade é de grande importância para o reforço nas ações de conciliação e mediação na região do Sul do Estado, iniciando pelo município de Rorainópolis.
Fonte Ejurr