A ação visa conectar a rede de proteção à infância e juventude no estado de Roraima por meio de oficinas, palestras e rodas de conversas
Fotos: Nucri/TJRR
O Tribunal de Justiça de Roraima, por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ/TJRR), divulga o “Projeto ReDialogar - Reconstruindo diálogos na rede de proteção e concretização de direitos da Infância e Juventude do Estado de Roraima”, objetivando a melhoria da atuação da Rede de Proteção às crianças e adolescentes.
O Projeto propõe a requalificação do diálogo entre o Poder Judiciário e a Rede de Proteção à Infância e Juventude do Estado de Roraima, por meio do aprimoramento das interações e fluxos entre as instituições, como o Conselho Tutelar, CRAS, CREAS e os Conselhos Municipais e Estaduais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA e CEDCA).
Segundo o servidor Josué Teles, da Coordenadoria e redator principal do projeto, a ação garantirá a melhoria do contato da rede de apoio a crianças e adolescentes entre si e com o judiciário.
“A principal consequência que isso causa é a melhoria do funcionamento da rede de proteção, que passa a dar respostas às demandas do cidadão de forma mais rápida e resolutiva, atendendo com maior eficiência”, comenta.
A iniciativa visa criar um sistema de proteção integrado, cooperativo e solidário, no qual diferentes atores possam atuar de forma articulada e célere ao otimizar a resolução de problemas dentro da Rede, minimizando a necessidade de judicialização.
O projeto será dividido em etapas e utilizará círculos restaurativos para sensibilização, diagnóstico e comunicação entre os diversos atores da Rede de Proteção, incluindo o Judiciário e garantirá que profissionais das áreas de assistência social, psicologia, direito, educação, saúde, entre outras, adquiram conhecimentos sobre a Justiça Restaurativa e suas técnicas.
Por meio da implementação da Justiça Restaurativa, o projeto contribuirá para a prevenção de violações de direitos, com potencial para influenciar outras regiões do país, garantindo o fortalecimento das instituições dedicadas à efetivação dos direitos de crianças e adolescentes e contribuindo significativamente para a prevenção de violações de direitos.
“A Justiça Restaurativa é uma abordagem que busca resolver conflitos de forma pacífica e transformadora, promovendo a comunicação e o diálogo entre as partes envolvidas, reanimando relações cordiais e minimizando os danos causados por eventuais atritos decorrentes de questões de ordem pessoal ou profissional”, conclui o servidor.