As atividades serão realizadas em parceria com o Nupemec e a Comarca de Rorainópolis
Com o intuito de formar novos mediadores judiciais para atuar no município de Rorainópolis e reativar a política de conciliação no Sul do Estado, a Ejurr vai promover o curso Mediação Judicial. As atividades serão realizadas em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e a Comarca de Rorainópolis, entre os dias 21 e 25 de agosto no Fórum Desembargador José Lourenço Furtado Portugal no município de Rorainópolis entre 8h e 12h e das 14h às 18h,
Ao todo, 30 pessoas devem participar do curso. Entre os critérios para participação, estão ser civilmente capaz e ter formação há pelo menos dois anos em curso de graduação reconhecido pelo MEC. Os interessados devem acessar o site ejurr.tjrr.jus.br até o dia 18 de agosto.
O formador será o diretor de Secretaria da Primeira Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista do TJRR, Shiromir de Assis Eda, que é bacharel em Direito, conciliador e mediador judicial. Ele terá como docente auxiliar, o técnico judiciário do TJRR, Cristiano Rodrigues de Oliveira com experiência em mediação de conflitos.
O curso tem o formato indicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a fase teórica com 40 horas, os cursistas deverão cumprir 80 horas de prática por meio do estágio. Com o cumprimento de todas as fases, eles serão certificados e credenciados pelo Poder Judiciário de Roraima. Conforme cada atuação na comarca, poderão ser remunerados. de acordo com tabela do Tribunal de Justiça de Roraima.
Para o juiz coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) do Poder Judiciário de Roraima, Eduardo Álvares de Carvalho, o curso representa a retomada das atividades de conciliação e mediação nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos no interior do Estado, começando por Rorainópolis.
“O ideal é que nesse curso não sejam servidores do TJRR mas pessoas da comunidade como professores, conselheiros, servidores municipais que conhecem a realidade da região. Eles vão receber treinamento para utilizar as técnicas e futuramente vão poder conduzir um caso sem precisar de um ambiente litigioso e judicial, onde muitas vezes as partes ficam insatisfeitas. É uma forma de ajudar no diálogo, onde todos saem ganhando”.
De acordo com o juiz, nos casos registrados em Boa Vista, normalmente quando ocorre a conciliação, as situações são solucionadas com mais celeridade, com a média de três meses, enquanto que as situações que seguem para sentença do juiz nas comarcas demoram em média 1 ano e meio para ter uma solução.
Fonte Ejurr