Durante as reuniões, as mulheres relatam as violências sofridas e recebem suporte para iniciarem uma nova vida.
Fotos: TJRR/Arquivo
Embora cada caso seja particular, muitos padrões se repetem quando o assunto é violência doméstica. Desabafar, refletir sobre a violência sofrida, aprender com a experiência de outras mulheres, e ainda ser acolhida por especialistas pode ser o ponto de partida para que as vítimas consigam sair do ciclo de agressões. É com esta intenção que a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário retoma as atividades do Grupo Restaurativo ELAS.
A iniciativa propõe intervenções em grupo com vítimas de violência doméstica que possuem medida protetiva deferida por um dos juizados de violência doméstica em Boa Vista. Os encontros abordam temas referentes à violência de gênero e seus reflexos na família e no desenvolvimento humano, além de direitos da mulher e da criança.
A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJRR, juíza Suelen Alves, explica que o grupo terapêutico é uma iniciativa que busca o fortalecimento das mulheres vítimas desse tipo de violência.
“São realizadas terapias em grupo visando o empoderamento e o fortalecimento, para que essa mulher se cure das eventuais sequelas e consiga sair de um ciclo de violência e procure viver uma vida plena, livre de violência”, destacou.
Implantado desde o ano de 2017, o Grupo contabiliza um total de 192 mulheres atendidas. No ano de 2022, os trabalhos do grupo foram retomados a partir do segundo semestre, com dois ciclos restaurativos.
PARTICIPAÇÃO
O grupo é aberto para mulheres que queiram compartilhar suas experiências. Os encontros são realizados todas as terças-feiras, das 16h às 17h, no Fórum Criminal (Av. Cabo José Tabira de Alencar Macedo, 606, Caranã). Mais informações pelo telefone 3194-2649 (ligação ou WhatsApp).
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