Atendimento foi realizado na sala dos Juizados Especiais Cíveis
Em apenas dez minutos, um cliente com pendência na Roraima Energia conseguiu ter sua situação resolvida com a empresa, sem necessidade de ação judicial. Isso foi possível graças ao projeto Guichê Virtual, da Coordenadoria de Juizados Especiais Cíveis do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), ação que facilita o diálogo entre a população e a outra parte, no caso, a distribuidora de energia.
O juiz coordenador dos Juizados Especiais, Air Marin, comemorou o resultado positivo do atendimento.
“O cliente nos procurou e prontamente o caso foi resolvido. O resultado foi muito positivo, considerando que não foi necessário nem um pré-processo, ou seja, não houve sequer registro no Projudi. Isso demonstra a grande inovação e importância desta iniciativa”, explicou o magistrado, ressaltando que outras parcerias devem ser firmadas em breve para ampliar o rol de pessoas atendidas.
Qualquer cidadão ou cidadã com uma pendência a ser resolvida pode solicitar um atendimento no Guichê Virtual. Para isso, basta se direcionar à sala de atendimento dos Juizados Especiais Cíveis, localizada no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, no primeiro andar.
O solicitante precisa estar munido com um documento com foto e os arquivos que comprovem a sua manifestação. As conversas entre o representante da Roraima Energia e a população serão feitas por videoconferências, por meio da plataforma Escriba, e tem como principal objetivo economizar tempo de espera e evitar possíveis conflitos entre as duas partes.
Guichê Virtual
O projeto Guichê Virtual, inugurado no último dia 26 de outubro, é fruto de uma parceria entre a Coordenadoria de Juizados Especiais do Tribunal de Justiça de Roraima com a Roraima Energia e visa facilitar o acesso da população a empresa de distribuição de energia do estado de Roraima.
Com o Guichê Virtual, a população pode conversar com um atendente da Roraima Energia e resolver a demanda antes de ajuizar alguma ação, economizando tempo de espera e evitando possíveis conflitos.
“A partir do momento em que o cidadão vem ao Poder Judiciário, no setor de atermação dos juizados, ingressar com uma demanda contra a Roraima Energia, inicialmente vai ocorrer um diálogo diretamente com um funcionário da empresa por videoconferência. A partir dessa conversa, serão estabelecidos acordos e será gerado um documento, para que, se no futuro, caso não haja cumprimento, o cidadão possa entrar com uma demanda no Tribunal de Justiça de Roraima. Isso evita possíveis conflitos que serão resolvidos de maneira mais facilitada”, destacou o magistrado idealizador da ação, Air Marin.