Foto: Nucri/TJRR
Dia 28 de Outubro é comemorado o dia do servidor público, e durante a Semana do Servidor, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) traz uma série de entrevistas com servidores da instituição, pessoas que unem forças com o Poder Judiciário para a prestação de serviços de qualidade à sociedade.
Na entrevista desta quarta-feira (26), você confere o bate-papo com o servidor Gustavo Pereira, diretor da Secretaria de São Luiz. Ele explica que o serviço prestado no interior do Estado tem suas particularidades, que demandam ainda mais empatia à população. Ele fala do orgulho em fazer parte do Tribunal de Justiça, dentre outros fatores, pela preocupação da instituição com a qualificação e cuidado com o servidor.
Confira a entrevista:
Você poderia se apresentar e falar um pouco sobre o trabalho que você executa no TJRR?
Me chamo Gustavo, eu sou técnico judiciário, atualmente exerço a função de diretor de Secretaria, aqui da comarca de São Luiz, e estou há seis anos no Tribunal de Justiça. Sempre falo para os colegas, uma coisa que o tribunal tem batido muito é usar a empatia, se colocar no lugar do outro, porque quando nós vamos nesses órgãos, o mínimo que a gente espera é ser bem atendido, pelo menos receber um direcionamento, e é o que a gente faz muito aqui. Procuramos direcionar, às vezes até ligar, pegar as informações, para atender da melhor forma possível as pessoas.
O trabalho em comarcas no interior tem particularidades em relação ao trabalho na capital?
Acontece muito no interior, a pessoa chega quando sai uma certidão, sai um documento que a pessoa estava precisando, aí ele chega assim “Eu posso trazer uma galinha pro senhor? Posso trazer, mandar um bolo?”, alguma coisa do tipo, achando que a gente está fazendo algum favor, quando na verdade esse é o nosso trabalho. A gente sempre explica “isso aqui é o mínimo que nós podemos fazer para o senhor. Não é favor, é o nosso trabalho”.
Que fato mais marcou sua trajetória na instituição?
O teletrabalho foi algo que revolucionou muito o serviço. O Tribunal de Justiça mudou. Antes era tudo presencial. Eu sempre trabalhei em secretaria, presencial, e talvez eu não consiga dimensionar a revolução disso, mas imagina para pessoas que estão em tratamento de saúde. Realmente funciona e trouxe muitos benefícios não só para o tribunal, mas para as partes. Os advogados hoje não precisam mais estar presentes nas audiências, inclusive outro fato que a gente destaca, são os postos avançados do programa Justiça Cidadã que têm aproximado as pessoas do Judiciário, e tudo isso com recurso da tecnologia.
Quais ações desenvolvidas pelo TJRR você acha que servem de exemplo para outras instituições?
São dois pontos, um deles é o aperfeiçoamento contínuo. O tribunal tem oferecido uma gama, um número bem considerável de cursos de aperfeiçoamento, inclusive agora, recentemente, nós estamos fazendo uma pós-graduação, tem até proposta de mestrado, e isso é muito positivo. O tribunal não deixa a desejar nesse ponto.Outro ponto é o investimento na qualidade de vida. Nem tudo que tem na capital, devido a distância, é disponibilizado para o interior, mas daí a gente vê o esforço do tribunal de mandar profissionais para fazer a bioimpedância, avaliação médica, levando esses serviços e procurando outros meios através até da tecnologia. Nós vemos que o tribunal tem buscado sempre o melhor para os seus servidores. Não tem como não se orgulhar de pertencer ao Tribunal de Justiça.