Nesta sexta, 20, ocorreu no Fórum Sobral Pinto, o II Encontro de Articulação da Rede de Proteção dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente. O evento contou com a participação de vários segmentos da sociedade, como órgãos governamentais, abrigos, centros socioeducativos, conselhos tutelares, organizações indígenas e universidades.
O evento, uma iniciativa da 1ª Vara da Infância e Juventude, abordou pontos importantes, como a elaboração de estratégias e ações na articulação da sociedade perante as perspectivas na melhoria do controle social, garantia e atendimento de crianças e adolescentes. Na abertura, a corregedora-geral de Justiça, desembargadora Tânia Vasconcelos Dias, apresentou a palestra com tema: o Poder Familiar como eixo principal das ações da rede de Proteção dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.
A conselheira dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ivone Salucci, falou sobre o Fórum dos Direitos da Criança e Adolescente -Espaço de Controle Social. Segundo Ivone, desde 1980, a ONG busca a garantia dos direitos.
“Hoje temos o papel de articular a sociedade para que ospoderes legislativo, executivo e judiciário efetivem políticas protetivas para que essa rede aconteça da melhor forma possível”, afirma.
O juiz Titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Boa Vista/RR, Parima Dias Veras, proferiu a palestra: o Poder Familiar como eixo principal das ações da rede de Proteção dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente. Afirmou, também, que os componentes mais graves nos dias atuais é o uso de drogas e entorpecentes, e a falta do poder familiar, situação que atinge diretamente a família e acaba refletindo na sociedade.
“O que nós verificamos na nossa prática é que a família, especialmente o pai e a mãe, estão se sentindo sem autoridade em relação aos filhos. Então, o objetivo é resgatar essa autoridade que o pai e a mãe tinham, e evitar que crianças e adolescentes fiquem socialmente fragilizados”.
Finalizando as palestras, aassistente social da Secretaria Municipal de Assistência Social, Célia Mota de Carvalho, abordouo tema: Dialogando com a Rede de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente como recurso de emponderamento e fortalecimento do Poder Familiar. Noperíodo da tarde foram organizados grupos de trabalho para discussão do tema, bem como, a elaboração de um guia que facilitaráa comunicação entre arede de proteção com informações sobre as atribuições de cada instituição, endereços e telefones.
Rede de Proteção – É a articulação e a integração de instituições e instâncias do poder público na aplicação de mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos da criança e do adolescente. Para que o sistema funcione, é preciso que estes componentes (sociedade civil e poder público) estejam articulados e integrados, compartilhando responsabilidades e atuando a partir de suas searas para um fim comum.
ASCOM/TJRR