Fotos: Nucri TJRR
O Tribunal de Justiça de Roraima realizou na última terça-feira, dia 28, uma reunião com representantes da companhia Azul Linhas Aéreas. O objetivo das discussões foi viabilizar medidas baseadas na conciliação. Estiveram presentes no encontro, desembargador Almiro Padilha, o juiz coordenador da Secretaria Unificada dos Juizados Cíveis, Air Marin Júnior, a Juiza do 3° Juizado Especial Cível, Bruna Guimarães e a diretora da Secretaria Unificada dos Juizados Especiais Cíveis, Amanda Fernandes.
O coordenador da Coordenadoria dos Juizados Especiais, desembargador Almiro Padilha, evidência que ter empresas parceiras, como a Azul, dispostas a buscar a resolução de conflitos é indispensável.
“Receber os representantes da Azul Linhas Aéreas e dialogar sobre medidas que viabilizam soluções baseadas na conciliação foi muito positivo, pois acordos geram economia processual e o que é mais importante: a satisfação das partes. A Coordenação dos Juizados Especiais Cíveis busca primordialmente a resolução das demandas, e ter parceiros dispostos a conciliar é um fator crucial que contribui no melhor atendimento do jurisdicionado.”
O encontro discutiu ainda como pauta principal, celebrar parcerias, discutir possíveis melhorias e apresentação de dados que mostram os resultados dessas conciliações nos últimos cinco anos, além do estreitamento de laços.
Segundo o juiz coordenador da Secretaria Unificada dos Juizados Cíveis, Air Mari Júnior, o encontro foi justamente para reforçar a parceria que possibilitou vários acordos realizados pela empresa Azul num período de cinco anos.
“Isso [fazendo referência aos acordos] fortalece o sistema de justiça, resolve o processo num tempo recorde, e o cidadão é o maior beneficiado, porque o processo dele tem a solução pacífica do problema que teve com a empresa”.
De acordo com a representante da Azul Linhas Aéreas, Monique Dias, essa política de estreitamento de laços com a justiça e a sociedade, é necessária para que todos saiam ganhando.
“Agradecemos o convite do Tribunal de Justiça. Falamos um pouco também sobre a litigância predatória [prática de ajuizamento em massa de processos judiciais], que tem assolado o Brasil como um todo. Foi bom porque estreitamos os laços, trazendo essa problemática e mostrando como combatê-la no futuro”.
Desde 2019, a Azul Linhas Aéreas, em parceria com os Juizados Especiais Cíveis do TJRR, tem realizado acordos com os seus consumidores que ajuizaram ação contra a empresa devido algum problema envolvido.