Fotos: Nucri TJRR
O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), realizou na tarde dessa quinta-feira, 15 de maio, uma reunião com representantes do Conselho Nacional de Justiça (CN), para tratar sobre a implementação total do programa Justiça 4.0 no Poder Judiciário roraimense.
O evento ocorreu na Escola Judicial de Roraima, localizada no prédio administrativo, e teve como objetivo avaliar o processo de integração do TJRR à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br), a qualificação dos dados transmitidos ao Codex (plataforma de extração de dados e informações processuais), além da capacitação de magistrados e servidores nos produtos do Justiça 4.0.
A solenidade de abertura contou com uma mensagem gravada pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, destacando que “a colaboração é importante porque permitirá a integração entre os sistemas e o uso de ferramentas nacionais desenvolvidas pelo CNJ que vão permitir tornar a Justiça mais ágil e eficiente”.
O presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Jésus Nascimento, ressaltou que o Poder Judiciário roraimense atua de maneira 100% digital, e está aberto às demais ferramentas que possam dar mais celeridade ao cumprimento judicial e possa entregar um melhor serviço à população.
“Temos um país continental, com realidades e dificuldades diversas, somos o menor Tribunal do país, mas temos procurado com todas as dificuldades de distância e internet, cumprir as resoluções do CNJ, afinal, esse é caminho para atingir toda a população brasileira e eu fico satisfeito com essa visita, são inúmeras ferramentas tecnológicas que vem para ajudar, otimizar a prestação jurisdicional”.
O diretor da EJURR, desembargador Cristóvão Suter, ressaltou que debate renderá frutos para a melhoria do serviço prestado à população. “Nós tivemos uma reunião muito proveitosa com a equipe do CNJ, justamente para tratar da Justiça 4.0, uma ferramenta que avança, que aproxima o cidadão com a utilização de recursos tecnológicos. E eu tenho certeza que os frutos virão para o nosso jurisdicionado”.
O juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Dorotheo Barbosa Neto, explicou que a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro é uma interface que liga e conecta todos os sistemas judiciais do Brasil, trazendo serviços comuns, tanto dentro do Poder Judiciário, como para os usuários externos.
“A gente consegue isso com um extrator de dados que tem os dados e documentos de todos os processos do Brasil, que é chamado de Codex. Assim, o Tribunal pode ter a atualização constante desse sistema e manter todos os seus sistemas devidamente conectados”.
O juiz auxiliar da presidência do TJRR Esdras Silva Benchimol, enfatiza que o TJRR é uma referência na implementação da plataforma digital do Poder Judiciário, integrando o sistema Justiça 4.0 na questão da automação dos processos e a distribuição eletrônica de mandados já acontece por meio do sistema Mandamus.
“Nós estamos cada vez mais nos integrando de forma nacional, utilizando as mesmas soluções tecnológicas e os mesmos sistemas para fim do aprimoramento da justiça no Brasil”.
Após a solenidade de abertura, foi realizada reunião técnica com magistrados, secretários e servidores de diferentes unidades do Poder judiciário, para conhecimento da situação do TJRR frente a implantação da Justiça 4.0, a execução de 100% no TJRR do uso do Serviço de autenticação e autorização (SSO) e a expansão do uso do Domicílio Judicial Eletrônico e do Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), bem como a utilização do Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper).
Após a solenidade de abertura, foi realizada reunião técnica com magistrados, secretários e servidores de diferentes unidades do Poder judiciário, para a discussão, ainda, de estratégias para o uso do Serviço de autenticação e autorização (SSO) e a expansão do uso do Domicílio Judicial Eletrônico e do Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), bem como a utilização do Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper).
JUSTIÇA 4.0
Até julho de 2024, o CNJ promove ciclo de visitas aos tribunais brasileiros. O Justiça 4.0 busca impulsionar a transformação digital do Judiciário, a fim de garantir serviços mais rápidos, eficazes e acessíveis, promovendo soluções digitais colaborativas que automatizam as atividades dos tribunais, otimizando o trabalho dos magistrados, servidores e demais operadores do Direito.
O programa é uma parceria entre o CNJ, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Conselho da Justiça Federal (CJF) e desenvolve. A iniciativa, implantada em 2020, conta com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Presenças
Estiveram presentes na reunião o diretor de projetos DTI do CNJ, Leonardo Lemes, o juiz Coordenador dos Núcleos de Justiça 4.0, Rodrigo Bezerra Delgado, o secretário geral, Henrique Tavares, o secretário de Tecnologia da Informação (STI), Tiago Lobo, o secretário adjunto da STI, Gabriel Silveira, a secretária de Gestão Estratégica, Veruska Lobo, a secretária de Gestão de Magistrados, Fernanda Cantanhede, o assessor jurídico, Luis Felipe Nóbrega, a coordenadora acadêmica, Tatiana Saldanha de Oliveira, a coordenadora do Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais, Débora Morais, a diretora de Gestão de Bens Apreendidos, Gicelda Assunção de Bens Apreendidos, o diretor da secretaria da Corregedoria Geral de Justiça, Adriano Batista, o coordenador da Assessoria Jurídica da presidência, Alexandre Martins e a assessora jurídica da presidência, Katia Lima.