Participaram do evento, ouvidores, representantes governamentais, representantes da sociedade civil, dentre outras pessoas interessadas na temática.
Fotos NUCRI
O 1° Encontro de Ouvidorias de Assistência Social da Região Norte, ocorreu entre os dias 25 e 26 de abril, e reuniu ouvidores, representantes governamentais, representantes da sociedade civil, comunidade acadêmica e demais pessoas interessadas na temática. O evento objetiva maior comunicação entre a sociedade e o governo federal, com a criação do Sistema Nacional de Ouvidorias da Assistência Social.
No dia 26/04, o primeiro painel de discussões do último evento, abordou o Rumo da Construção Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O pesquisador da FIOCRUZ, José Inácio Jardim Mota, destacou questões de desigualdade social no Brasil.
“As políticas têm que ser priorizadas para todos, com foco especial nos mais vulneráveis. É um desafio para as ouvidorias terem uma compreensão e um olhar mais apurado para essas populações. Se elas não chegam à ouvidoria é preciso encontrar meios e formas de chegar a esses grupos sociais”, explicou.
Já a assessora especial do MDS, Rosângela Sousa, citou a Política Nacional de Ouvidorias e seus avanços e desafios. “É um direito e dever das ouvidorias receberem elogios, sugestões, críticas e reclamações. Tudo isso favorece a caminhada. Os servidores públicos têm uma missão que é servir ao público. Para isso, nada melhor do que eles também terem o protagonismo e a possibilidade de se posicionarem”, disse.
A servidora municipal Antônia Rodrigues avaliou o aprendizado adquirido com os palestrantes renomados. “Empatia é uma palavra que muitas pessoas falam, mas poucos praticam. A questão do acolhimento me levou muito a pensar o direito da população e o direito que eu também tenho. Inclusive apresentei isso aqui e foi bem proveitoso”, contou.
Encontros na Região Norte
Roraima e Amazonas foram os primeiros a receber o evento. Os próximos serão os Estados do Pará, Tocantins, Acre e Rondônia. Segundo a Ouvidora Geral do MDS, Eliana Pinto, o extremo Norte do Brasil foi escolhido devido à carência de políticas sociais da região.
“Entendemos que o Norte tem um potencial enorme para a mudança de condição de vida da população. Todos os programas que o Governo Federal capitania repassa recursos para mudar a vida do povo. Hoje é um dia de parabéns porque tiramos 24,4 milhões de pessoas do Mapa da Fome”, destacou.
Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação - SEMUC