Fotos: NUCRI
A Unidade Justiça Restaurativa (Unijur), do Tribunal de Justiça de Roraima, realizou a 1º Reunião de Supervisão de Facilitadores em Justiça Restaurativa, nessa segunda-feira, 19 de fevereiro.
O encontro contou com a participação de coordenadores, facilitadores e colaboradores envolvidos no programa de Justiça Restaurativa, e teve como objetivo esclarecer os pontos fundamentais da nova Portaria Nº 001/UNIJUR-PR/2024, publicada em janeiro deste ano, além de alinhar os trabalhos que serão desenvolvidos ao longo do ano.
A Portaria, que institui a metodologia de supervisão para os Facilitadores da Justiça Restaurativa credenciados, visa garantir a qualidade e eficácia dos serviços prestados pelo Poder Judiciário. A supervisão, tanto individual quanto coletiva, será realizada bimestralmente, proporcionando um espaço para discussão, sanar dúvidas e fornecer orientações aos facilitadores.
Durante a reunião, a chefe da unidade de Justiça Restaurativa (UNIJUR), Valeska Carvalho, ressaltou a importância do evento para alinhar os trabalhos e garantir a excelência na aplicação das metodologias restaurativas.
"Hoje nós tivemos a primeira reunião em justiça restaurativa com os nossos supervisores, tendo em vista que nós já começamos a receber os processos judiciais para serem aplicados às metodologias restaurativas, então hoje essa reunião é para a gente começar a alinhar os trabalhos".
A psicóloga e psicanalista, Rayza Prado, destacou a importância do encontro para esclarecer os critérios e protocolos a serem seguidos pelos facilitadores.
"Essa foi a primeira reunião de supervisão em facilitadores de justiça restaurativa e o objetivo da reunião foi esclarecer alguns pontos que agora em janeiro saiu a nossa portaria de supervisão, que é a portaria que regulamenta todo o procedimento".
A Unidade Justiça Restaurativa (Unijur) é coordenada pelo juiz Marcelo Lima de Oliveira e recebe, inicialmente, processos passíveis da realização de círculos restaurativos (espaços para dialógicos, que buscam a resolução não violenta de conflitos, objetivando a resolução de problemas, reparação de danos, restauração de segurança e dignidade), guiados por facilitadores.