Composta por guardas municipais a Patrulha Maria da Penha, criada em 2015, aprimora a ação do Poder Judiciário ao realizar o acompanhamento e fiscalização das Medidas Protetivas deferidas pelos Juizados de Violência Doméstica.
Definido como um serviço que visa a redução dos casos de violência doméstica em Boa Vista, a Patrulha tem proporcionado acompanhamento da situação familiar em que vive a vítima das agressões domésticas, quanto os seus eventuais dependentes que venham a compartilhar o mesmo teto: filhos, pais etc. Além de verificar se as medidas protetivas estão sendo cumpridas.
Especializada e estruturada para dar uma resposta efetiva diante do cenário crescente da violência doméstica contra as mulheres, a Patrulha Maria da Penha tem proporcionado a segurança que as mulheres buscam quando registram o boletim de ocorrência.
De janeiro a junho de 2017 foram 227 mulheres que tiveram sua medida protetiva efetivada por meio desse acompanhado aproximado.
A Patrulha é composta por 10 patrulheiros que percorrem diversos bairros e realizam visitas rotineiras a casa das mulheres em situação de violência doméstica. No bairro Cidade Satélite, por exemplo, foram acompanhadas 22 mulheres, Caranã 11, bairro Liberdade e Jardim Floresta 5. Aparecida, Cambará, Santa Teresa e Aeroporto 4, Cruviana e Pedra Pintada 3.
Nos bairros Caimbé, Cauamé, Calungá, Canaã, Canarinho, São Vicente, Pricumã e Paraviana, Jardim Floresta e 13 de Setembro, formam acompanhadas2. Já nos bairros dos Estados, Centro, São Francisco e Mecejana 1.
Além da dimensão do problema as estatísticas também ajudam o Poder Público e a sociedade a conhecer melhor a violência doméstica, pois a partir do mapeamento pode-se planejar estratégias de enfrentamento para os locais com maior incidência desse crime.
De acordo com a juíza Maria Aparecida Cury, da Coordenadoria Estadual da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar, “ainda dentro das ações da Patrulha Maria da Penha, está sendo criado um Projeto de Avaliação de risco com destaque para a construção de um Plano Individual de Segurança para as mulheres acompanhadas, que deve iniciar a partir de agosto deste ano”.
Boa Vista, 3 de julho de 2017
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais