As comarcas do sul do Estado: São Luiz do Anauá, Rorainópolis e Mucajaí foram as primeiras visitadas pela magistrada, no início da semana. Nessa quinta-feira (23) foi a vez da Comarca de Pacaraima e sexta-feira (24), Bonfim, finalizando as atividades.
Desde que assumiu o cargo de presidente, a desembargadora tem anunciado que pretende melhorar a estrutura e as condições de trabalho dos servidores e magistrados no interior:
“Sempre tenho dito que o desembargador Almiro cumpriu sua missão ao entregar os prédios administrativo e criminal, uma vez que em dois anos é impossível fazer tudo. Agora, queremos atender o interior, verificando in loco as necessidades. Estamos atentos para ouvir e ajudar no que for possível; é meta nossa priorizá-los." disse.
Além de verificar a estrutura dos prédios, conversou com os servidores e ouviu a demanda de todos.
“É muito importante saber o que cada um precisa para melhorar o trabalho e por consequência, o atendimento à população. Na Comarca de Alto Alegre, por exemplo, existem apenas três servidores atuando no Cartório e que estão atingindo a meta, são exemplo para muitos”.
A magistrada destacou que ter começado no tribunal como servidora é fundamental para sua administração.
“Comecei trabalhando no Tribunal de Justiça como técnica judiciária; trabalhava dentro de um cartório e só depois tomei posse como juíza. Então, sei bem o que é ser um servidor e a importância de ser ouvido”.
A equipe que acompanha a presidente é composta pela arquiteta e pelo engenheiro e servidor da área de infraestrutura do Tribunal de Justiça, secretária de Gestão de Pessoas e secretário-geral que juntos verificarão a situação de cada prédio e demandas de servidores para planejar as ações pertinentes em cada situação. A desembargadora disse ainda que o objetivo é elaborar um diagnóstico de cada comarca.
“Quero aproveitar a oportunidade para pedir a todos os colegas, magistrados, servidores que tenham paciência nesse início da minha administração porque me faltava essa experiência administrativa. São 30 anos de judicatura, agora o destino me chamou para atuar como gestora e preciso um pouco de compreensão para conseguir entender esse ritmo novo, essa matéria diferente. Boa vontade e boas intenções eu tenho. Já visitei todas as unidades e comarcas do interior e espero conseguir motivar e manter o tribunal num patamar de IPC-JUS cem por cento. Meu desejo e minha esperança é que consigamos fazer um bom trabalho, continuar o que já vinha sendo feito e envolver um bom trabalho em outras áreas que não tiveram oportunidade de serem desenvolvidos”, finalizou.
Boa Vista, 24 de fevereiro de 2017.
Núcleo de Relações Institucionais – NURI
Escritório de Comunicação